Independência
Daniel FV 06/09/10
Pois que vil e biltre há de ser
Referente à tal discrepância
Eis do ontem se aparecer
Haja vista a verossimilhança
És sagaz na arte traquina
de brincar com teu pobre povo
No encontro na curva da esquina
segue tudo de novo e de novo
Quatro anos que são quatro eras
Uma vida parada, um segundo
De vermelhos os olhos de fera
De fome do limpo e do imundo
Não importa se é belo o teu nome
Seja aquele que se manifeste
Se a escolha sê mulher ou homem
Há que ser só mais uma peste
És Brasil, e sempre serás!
Talvez nunca independente
Do povo que mata e te rouba
Do arremedo de trapo de gente
.
2 comentários:
WOW! Retrato sem photoshop de nosso país.
Caramba, me desculpe o palavriado mais estou sem paavras para dizer o quanto suas poesias são lindas , profundas e verdadeiras!
Essa pra mim foi a melhor!
Parabéns caro amigo
M_Tuliogalo
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