Daniel FV - 12/01/2015
Às vezes, de tudo o que faço
Disfarço nas ondas dos sonhos
Me engano no girar da roda
A grande que nunca para
Pois que pra viver é preciso
Somente de estar vivo
Um sonho a mais na cabeça
E a alma que não endureça
Na brincadeira do tempo
Eu sigo lento e perene
No vira ano, sai ano
No aclamar do rival
Cuja ampulheta não falha
No prego segue a mortalha
Embora a tripulação
Navegue em meu coração
E nesses mares bravios
De penosos desafios
Vou tocando a canoa
Fase ruim ou fase boa
Desbravando o consciente
Embalando a chama ardente
Que teima em não extinguir
Que não me deixa partir
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário