IMPERFEIÇÃO
Daniel FV - 17/11/13
No escuro, há um tempo atrás
E no instante de um tempo algum
A cabeça remoinha e vocifera
O costumeiro imbróglio incomum
Queria rasgar o peito eloquente
E bradar o que não podes saber
Serenar de uma vez o coração
Que congelado, só pulsa por dever
A culpa não é de ninguém, irmã
Tão somente do meu fado opressor
Que puniu-me por ser o que sou
A imperfeição em forma de pudor
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