BENGALAS
Daniel FV - 20/11/13
Parte e chega, morre e vive, o que semeia a ternura
Vida dura, mole ou triste, de alma letárgica e pura
E a ocasião faz o poltrão, que cospe na própria cara
E este que sempre se nega, se arrasta e a voz se cala
Sem toque, o tato definha
Sucumbe como a vinha
Regada indevidamente
É hora da reação!
De deixar de velhas bengalas!
Quem sabe um dia embalas...
Um velho coração.
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Um comentário:
Quisera eu largar minhas bengalas! Porque agora sinto-me sucumbindo.
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