ANO NOVO
Daniel FV - 11/01/12
Ano novo, vida antiga
E o juízo que me intriga:
Se era pra ser tudo novo
Por que tão antigo me sinto?
Nada de novo na briga
Além de usual fadiga
Quisera eu ser como o povo
Agindo sempre distinto.
Mas razão me é agonia
E o preço de tal avaria
É ter somente noção
E nunca aprender com a lição.
Eu abro a porta lá fora
E quase me esqueço da hora
Eu Sigo sorrindo, tão louco
Embora eu viva em sufoco
É que a dita cronologia
Não é parte do meu ser
E tão pobre como seria
Eu quebro o relógio a temer.
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