INTOLERÂNCIA
Daniel FV - 25/01/11
Esbravejas um eco sem voz
Retumbante soando ao nada
Pois que pediste ao algoz
O alívio na madrugada
É guerra sem início ou fim
Essa luta do homem consigo
O critério do bom ou ruim
Sem avaliar tal perigo
O princípio que suposto era
Ao meio chegou ao final
Cortada a garganta de fera
E em ti encravado o punhal
Pois vários provaram de ti
Infames em vil argumento
Sem espelho pra refletir
O espanto de tal julgamento
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Um comentário:
Esta é a pior das guerras, a que temos que lutar pra existir, pelo direito de ser quem somos, como somos. Pois se perdemos esta guerra, morremos em vida.
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